A representação da mulher na cultura pop

Resultado de imagemÉ algo impressionante o modo como as mulheres são retratadas em filmes, séries e jogos atualmente. Vemos personagens masculinos completamente preparados para batalhas em jogos de RPG, com armaduras e um corpo musculoso como o de quem treinou muito para uma batalha, porém, personagens femininos possuem armaduras extremamente leves e aparentemente ineficazes, que não cobrem nenhum ponto vital e se assemelham a biquínis.                                                                      
Resultado de imagemUma série de pesquisas com jogadores que utilizam personagens femininos revelou que a maioria deles é homem, isso se explica, segundo um dos jogadores que participou das pesquisas, pelo fato de personagens femininos serem mulheres desenhadas por homens para homens.





Resultado de imagem para anime femininoEssa hipersexualização do corpo feminino não é exclusivo de jogos, em quadrinhos, podemos ver (além do mesmo caso de vestimentas sexualizadas demais e inúteis para combate) que o ângulo em que mulheres são desenhadas dão um certo destaque nas áreas dos seios e do quadril.


É raro você ver em algum filme, mulheres conversando entre si, sem falar sobre homens. Essa situação, de falta de representatividade de mulheres como pessoas independentes, influencia pessoas, como diz aquele ditado, “A vida imita a arte”, porém, a arte não seria assim se não houvesse esse pensamento antes dela. É como um ciclo.


Isso tudo somente mostra como devemos começar um processo de desconstrução urgentemente, só assim conseguiremos mudar a maneira que a mulher é representada na cultura popular, e assim, consequentemente impediremos o retorno do ideal de mulher submissa, dependente e hipersexualizada dentro dos padrões de beleza impostos pela sociedade.






Mulher no mercado de trabalho

Nos primórdios da civilização humana, o ser humano já havia uma divisão mínima de trabalho. Mas com o tempo, a divisão de trabalhos foi ficando cada vez maior e mais extensa, privando algumas atividades de algumas raças, idades e gêneros, que até hoje tentam desprivar essas atividades. Essas classes tem dificuldade no mercado de trabalho, graças ao preconceito que as envolve, muitas vezes por não ter um “porte físico adequado” ou “problemas mensais”, mas hoje, falaremos da mulher no mercado de trabalho.

As mulheres começaram a alavancar no mercado de trabalho nos tempos das 1° e 2° guerras mundiais, aonde os homens iam ao combate, e as mulheres tinham que tomar os seus lugares no mercado de trabalho. Depois disso, lentamente elas foram conseguindo um espaço maior no mercado de trabalho, mas ainda assim, elas foram prejudicadas, com algumas leis, machismo, preconceito, entre outras coisas. Elas lutaram pelos seus direitos, até que em 1988, foi à promulgação da Constituição Federal, que garantiu para as mulheres proteção, direitos e uma nova conquista que ficou marcada nos livros de história.
Mas mesmo com todos esses anos de batalhas, elas continuam sendo rebaixadas no mercado de trabalho, seja no salário, nas profissões, entre outros. Mas as coisas não podem continuar assim, medidas devem ser tomadas para que a sociedade seja vista como igual, não com maus olhos.




Feminismo x Femismo


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Em uma conversa cotidiana, nas redes sociais, em todo lugar. Todos falam sobre a violência contra a mulher. De como acabar com ela. Sobre a cultura do estupro. Sobre o machismo. E sobre o FEMINISMO. E é sobre isso que nós iremos falar, para sermos mais exatos sobre a abismal diferença entre o feminismo e o femismo.

Segundo o dicionário Michaelis feminismo significa: Movimento articulado na Europa, no século XIX, com o intuito de conquistar a equiparação dos direitos sociais e políticos de ambos os sexos, por considerar que as mulheres são intrinsecamente iguais aos homens e devem ter acesso irrestrito às mesmas oportunidades destes (O movimento pressupunha, já de início, uma condição fundamental de desigualdade, tanto em termos de dominação masculina, ou patriarcado, quanto de desigualdade de gênero e dos efeitos sociais decorrentes da diferença sexual.).

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Isto é, o feminismo é um movimento político, filosófico e social que defende a IGUALDADE de direitos entre mulheres e homens. Ele "quebra" da hierarquização dos sexos, do sexismo e do machismo, reivindicando igualdade de direitos entre homens e mulheres. E NÃO é um antônimo do machismo, já que não é uma tentativa de sobrepor o "poder feminino" sobre o masculino, mas sim de lutar pela igualdade entre mulheres e homens em todos os setores da sociedade.
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Esse movimento surgiu no século XIX como consequência da Revolução Francesa, que prega a igualdade, a fraternidade e a liberdade, e da vontade das mesmas e estar inseridas nas mudanças que a revolução traria. As mulheres queriam se sentir cidadãs em uma sociedade patriarcal. Contudo, o feminismo só se popularizou no século XX, quando elas começaram a questionar a monopolização do mundo pelos homens.

O livro “O Segundo Sexo”, da francesa Simone de Beauvoir, foi um dos fatores que impulsionou o feminismo. O livro destruía ideia que a “hierarquização dos sexos” é uma questão biológica, mas de uma construção social marcada pelo machismo. Junto com o livro o Feminismo Radical começou a se disseminar. Essa ramificação prega que o machismo só será exterminado na ocorrência de uma revolução profunda e geral, eliminando os regimes patriarcais.Resultado de imagem para primeira mulher a votarO direito ao voto em 1932, que foi conquistado com o decreto 21.076 do Código Eleitoral Provisório no governo do presidente Vargas, foi um grande marco do feminismo no Brasil. E, dois anos depois, terminaram as restrições quanto ao voto. Esse fator foi uma tentativa de inserir a mulher brasileira na sociedade, dando voz e expressão às suas necessidades.

Já o femismo é o inverso do machismo. Prega a ideia de que a mulher superior ao homem. Supõe-se que a origem da palavra foi uma forma encontrada pelas feministas de expor o sexismo (os preconceitos ao sexo masculino) praticados por outras feministas dentro do movimento social feminista. Por isso o femismo pode ser considerado o antônimo do machismo, pois prega a construção e manutenção de uma sociedade hierarquizada, matriarcal.

Muitas pessoas criticam o feminismo dizendo se tratar de um movimento oposto ao machismo que prega a superioridade da mulher!

Essa mulher tem teorias FEMISTAS.